Nota do Fed sobre o corte dos juros para 1%
da Folha Online
O Federal Reserve (Fed, o BC americano) reduziu sua taxa de juros nesta quarta-feira para 1% ao ano, nível visto pela última vez em maio de 2004. A decisão vem depois de o banco já ter, neste mês, efetuado um corte de 0,5 ponto percentual em caráter de emergência, em uma ação coordenada com outros bancos centrais.
Veja a íntegra do comunicado do Federal Reserve (Fed, o BC americano) sobre a decisão.
"O Comitê Federal de Mercado Aberto decidiu hoje reduzir sua meta para a taxa dos fundos federais em 50 pontos-base, para 1%.
O ritmo da atividade econômica parece ter caído acentuadamente, devido em grande parte a um declínio nos gastos dos consumidores. Os gastos com equipamentos profissionais e a produção industrial enfraqueceram nos últimos meses e a atividade econômica em desaceleração em muitas economias estrangeiras está reduzindo as expectativas para as exportações americanas. Além disso, a intensificação da turbulência no mercado financeiro provavelmente irá exercer uma contenção adicional sobre os gastos, em parte pela redução maior na capacidade dos domicílios e das empresas de obter crédito.
À luz desses declínios nos preços da energia e de outras commodities e as perspectivas fracas para a atividade econômica, o comitê espera que a inflação fique moderada nos próximos trimestres, em níveis consistentes com a estabilidade de preços.
Recentes ações de política monetária, incluindo a redução de hoje na taxa, cortes coordenados de juros por bancos centrais, medidas extraordinárias sobre liquidez e medidas oficiais para reforçar os sistemas financeiros devem ajudar ao longo do tempo a melhorar as condições de crédito e a promover uma volta a um crescimento econômico moderado. Não obstante, os riscos de baixa ao crescimento permanecem. O comitê vai monitorar os desenvolvimentos econômicos e financeiros com cuidado e vai agir conforme o necessário para promover o crescimento econômico sustentável e a estabilidade de preços."
1 comentários
Nota feia...
ResponderExcluirSó falta o juro zero, será que resolve?