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Integração total Bovespa BM&F deve durar até 3 anos

3/26/2008 02:18:00 PM Eduardo Fonseca 2 Comments Category :

26.03.2008 12h05

Por Carolina Ruhman e Michelly Teixeira
Agência Estado

Os executivos da controladora da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa Holding) e da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) enfatizaram a transparência que permeou o processo de integração das duas casas na Nova Bolsa, nome ainda é provisório para a nova empresa. O diretor geral da Bovespa, Gilberto Mifano, destacou que será criado um comitê de transição, composto pelo presidente e diretor geral de cada companhia, para comandar e decidir os passos importantes da integração. Em sua avaliação, o processo inteiro de integração deverá demorar de dois a três anos, "no máximo". As informações relevantes da união das duas bolsas serão divulgadas ao longo do processo, pois "não queremos provocar nenhuma intranqüilidade nos agentes de mercado".
A primeira tarefa do comitê de transição será definir o comando da Nova Bolsa, escolhendo os membros do Conselho de Administração da companhia e seus dirigentes. O Conselho deverá ter de 11 a 15 membros, todos indicados pelos conselhos atuais de cada uma das casas. Mifano destacou que o número de membros deverá ser par, para manter a igualdade entre as duas empresas na formação na nova companhia.

Após a aprovação da integração pelas assembléias gerais das duas bolsas, o comitê terá 60 dias para nomear o novo presidente e o novo diretor geral da companhia. Quanto ao nome definitivo da empresa, ele será decidido "o mais rápido possível", informou o diretor geral da BM&F, Edemir Pinto. O comitê de transição funcionará até 31 de dezembro deste ano.
Gilberto Mifano ressaltou que os gastos mais expressivos das duas bolsas estão concentrados em tecnologia, e é nesta área que há maior potencial de explorar sinergias. Com a união, segundo executivos das duas bolsas, espera-se alcançar economia de custos de 25% das despesas operacionais até 2010. No ano passado, cada uma das bolsas teve gastos de R$ 250 milhões. Mas, de acordo com Mifano, outras vantagens serão identificadas ao longo do tempo, sob o ponto de vista de geração de receitas e criação de novos produtos, por exemplo.

Derivativos
O diretor-geral da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), Edemir Pinto, sinalizou que a Nova Bolsa, fruto da integração entre Bovespa Holding e BM&F, manterá o pregão viva-voz nas transações com derivativos. Atualmente, 70% dos negócios da BM&F são feitos eletronicamente, sendo o restante realizado nas rodas de operadores. A Bovespa, no entanto, eliminou seu pregão viva-voz. "Cabe ao investidor a escolha da melhora forma, até porque o custo para a companhia é irrisório."
"As receitas provenientes do pregão viva-voz são mais do que suficientes para manter este pregão", disse o diretor da BM&F. A bolsa optou, em 2007, por adotar o modelo "side-by-side", por meio do qual um mesmo produto é negociado, ao mesmo momento, nos ambientes viva-voz e eletrônico.

Segundo ele, a partir de junho a BM&F terá todos os contratos transacionados nos dois ambientes. Os contratos futuros de Ibovespa começam no novo sistema em "abril". No final de junho, será a vez dos contratos de câmbio, informou o diretor da BM&F.

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2 comentários

  1. Por enquanto, Bovespa e BM&F não deram detalhes sobre quais serão as mudanças operacionais provocadas pela fusão. Até que isso seja definido, as corretoras continuam operando com sistemas distintos, um para o mercado de ações da Bovespa, outro para derivativos na BM&F. A expectativa, no entanto, é de que as mudanças comecem a acontecer já nos próximos dois meses.

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