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Longo prazo trouxe ganhos expressivos

12/07/2007 10:30:00 AM Eduardo Fonseca 0 Comments Category :

Por Camila Schoti 07/12/07 - 10h05InfoMoney

SÃO PAULO - O aumento recente da volatilidade do mercado acionário brasileiro, reflexo das incertezas crescentes relacionadas ao cenário prospectivo para a economia norte-americana, tende a despertar temor e cautela adicionais nos investidores. A percepção de que colocar o dinheiro em ações tornou-se mais arriscado pode levar os mais precipitados a realizarem prejuízos e decepcionar os mais inexperientes. Mas o fato é que, a despeito do risco associado ao mercado de ações, de crises imprevisíveis, e turbulências que podem, num curto período de tempo, consumir economias importantes, nos últimos dez anos, quem resistiu à todos os solavancos do mercado, não se arrependeu.Algumas ações superam de longe o CDI.Não raro, novos investidores compram ações próximas de seus patamares mais elevados e realizam perdas, temendo ter comprado o papel no momento errado e perder ainda mais dinheiro. Se o horizonte de investimento era de curto prazo, talvez o momento realmente não fosse o ideal, mas no longo prazo, realizar o prejuízo talvez não tivesse sido necessário. O investimento com vistas a longos períodos de tempo requer um cuidado adicional na seleção das ações, já que só carregará o papel o investidor que acreditar que o futuro dos negócios da empresa é promissor, independente do que pode vir a ocorrer no curto prazo. Algumas das empresas consideradas blue chips, por exemplo, não decepcionaram. Ao avaliar o retorno dos últimos dez anos das cinco ações de maior peso no Ibovespa atualmente, Petrobras PN, Vale PNA, Bradesco PN, Usiminas PNA e Itaú PN, nota-se um ganho expressivamente superior ao do CDI (Certificado de Depósito Interfinanceiro) e do Ibovespa, o benchmark para o mercado acionário brasileiro. Blue chip com ganho de mais de 5.000%Dentre as ações analisadas, as de maior destaque são as da Vale, que renderam 5.950% nos últimos dez anos. Isso significa que o investidor que comprou o equivalente a R$ 1.000,00 em ações da Vale há dez anos atrás, teria hoje o equivalente a R$ 60.500,00, ou mesmo, a venda de um automóvel de R$ 20.000,00 teria sido suficiente para juntar, dez anos depois, um patrimônio de R$ 1.210.000,00.

Comentário de Tobeca:

"Meus sentimentos para quem como eu não vendeu seu carro para comprar Vale, que aliás eu nem conhecia..."

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